NOV
08
De sócio atleta a presidente
Sexta, 08/11/2024
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O presidente do Estrela, Wander de Sousa, contou sua história para chegar ao cargo e ser apenas o segundo a assumir o cargo máximo do clube em 70 anos. Em entrevista a TV Estrela, contou detalhes de quando assumiu o cargo em 2021, o período crítico de pandemia da Covid-19 e o afastamento por ordem médica de José Alonso Dias, até então o único presidente do clube.
Contou, ainda, os desafios de buscar mais sócios e como conseguiu equilibrar as contas do clube com apoio de amigos e da diretoria.
Também relembrou como virou um dos primeiros sócios-atletas do clube, tendo jogado e com atuação de destaque na inauguração do Palácio de Esportes e Cultura José Alonso Dias, em 1983.
O senhor assumiu em 2021 o cargo de presidência. Como foi?
Quando eu assumi o Estrela a situação não era boa por diversos motivos. Um deles era a pandemia que assustou o mundo inteiro, travou todo o comércio, inclusive atingiu os grandes clubes, e o Estrela não ficou de fora. A gente chegou aqui e tinha poucos associados. E, durante a pandemia, veio a fragilidade do Zé Alonso, ele ficou doente. O conselho foi convocado para ver qual a decisão que iria tomar com essa doença do Alonso e o afastamento dele por ordem médica. Como era o vice-presidente, tive que assumir. E o meu maior desafio foi tentar levantar o clube, resgatar os associados e tentar fazer voltar o Estrela ao que era.
Como virou sócio do clube e chegou a ocupar cargos no clube?
Eu comecei como associado do Estrela e fui um dos primeiros sócios-atletas do clube. Porque meu pai foi profissional no futebol, jogou com o Garrincha, com o time Metalusina, que era um dos maiores times de Minas Gerais, muito maior que Atlético e Cruzeiro. E o Zé Alonso ficou sabendo que o Laerte, meu pai, tinha um filho que era muito bom no gol e me contratou para jogar. Inclusive na inauguração do ginásio fui o goleiro menos vazado da competição. Quando era jovem, recebi um convite para jogar no Clube Atlético Mineiro, mas o conselho do meu pai foi priorizar os estudos. Me formei em direito, fui professor na faculdade de Direito e decidi retornar ao esporte, desta vez me dedicando ao tênis.
Como surgiu o tênis?
Depois de jogar tênis minha vida mudou muito, porque eu ia jogar tênis em Belo Horizonte, e convivia com os melhores. Na região, ganhei vários campeonatos importantes e acabei me tornando uma referência de jogador de tênis. Como referência no esporte, Wander assumiu o cargo de vice-presidente da Federação de Tênis de Minas Gerais. Foi nessa função que ele propôs a Zé Alonso a criação da Academia de Tênis no Estrela, que se tornou a maior do interior de Minas. Eu consegui trazer dois grandes campeonatos internacionais. Veio gente do Cazaquistão, Japão, Estados Unidos, o maior campeonato. Nestas competições, o presidente da Federação Mineira de Tênis morreu e assumi o cargo para dar continuidade ao mandato. Fiquei lá um ano, e na reeleição não quis dar continuidade, porque a Federação é em Belo Horizonte, e não tinha porque eu, morando aqui, ser presidente lá.
Como está a reestruturação da Sede Campestre e o investimento na Urbana?
O Estrela é um dos poucos clubes de Minas Gerais que tem duas sedes. Tem a sede do Centro, que é o metro quadrado mais caro hoje na cidade, e também a Sede Campestre, que é uma conquista muito grande na época do Zé Alonso. Ela foi toda reformada, e hoje a gente está dando uma repaginada nela, formando toda uma estrutura. Hoje temos um grande número de associados. O sucesso é muito grande na Sede Campestre porque é uma sede muito bonita. Então estamos investindo muito lá para conciliar essas duas sedes.
Um dos investimentos mais interessantes, que atraiu mais as pessoas, foi em relação às crianças. Nós fizemos um parquinho para as crianças, um parque que realmente necessitava no Centro, e depois levamos outro parquinho para a Sede Campestre. Reformamos os banheiros e o salão nobre.
E hoje como está o Estrela?
Uma das maiores felicidades que eu tenho é ver que o Estrela tem os maiores números de atletas infantil e juvenil. Então é muito grandioso, é muito satisfatório ver o valor social que tem esse Clube. A academia do Estrela é a segunda maior de Divinópolis, tem mais de 800 atletas. Nós temos atividades esportivas de todas as modalidades, você vem aqui no final de semana ou durante a semana e vê que o clube está movimentado. Minha felicidade é muito grande por que minha vida foi esporte, participei de todas as modalidades, então o que eu fiz no passado eu estou vendo acontecer no presente. Estou muito feliz, fiquei muito assustado no momento, mas adoro desafios. Mas não deixei por menos, arregacei as mangas, convoquei alguns amigos que foram tão corajosos quanto eu, e chegamos aonde chegamos.
Contou, ainda, os desafios de buscar mais sócios e como conseguiu equilibrar as contas do clube com apoio de amigos e da diretoria.
Também relembrou como virou um dos primeiros sócios-atletas do clube, tendo jogado e com atuação de destaque na inauguração do Palácio de Esportes e Cultura José Alonso Dias, em 1983.
O senhor assumiu em 2021 o cargo de presidência. Como foi?
Quando eu assumi o Estrela a situação não era boa por diversos motivos. Um deles era a pandemia que assustou o mundo inteiro, travou todo o comércio, inclusive atingiu os grandes clubes, e o Estrela não ficou de fora. A gente chegou aqui e tinha poucos associados. E, durante a pandemia, veio a fragilidade do Zé Alonso, ele ficou doente. O conselho foi convocado para ver qual a decisão que iria tomar com essa doença do Alonso e o afastamento dele por ordem médica. Como era o vice-presidente, tive que assumir. E o meu maior desafio foi tentar levantar o clube, resgatar os associados e tentar fazer voltar o Estrela ao que era.
Como virou sócio do clube e chegou a ocupar cargos no clube?
Eu comecei como associado do Estrela e fui um dos primeiros sócios-atletas do clube. Porque meu pai foi profissional no futebol, jogou com o Garrincha, com o time Metalusina, que era um dos maiores times de Minas Gerais, muito maior que Atlético e Cruzeiro. E o Zé Alonso ficou sabendo que o Laerte, meu pai, tinha um filho que era muito bom no gol e me contratou para jogar. Inclusive na inauguração do ginásio fui o goleiro menos vazado da competição. Quando era jovem, recebi um convite para jogar no Clube Atlético Mineiro, mas o conselho do meu pai foi priorizar os estudos. Me formei em direito, fui professor na faculdade de Direito e decidi retornar ao esporte, desta vez me dedicando ao tênis.
Como surgiu o tênis?
Depois de jogar tênis minha vida mudou muito, porque eu ia jogar tênis em Belo Horizonte, e convivia com os melhores. Na região, ganhei vários campeonatos importantes e acabei me tornando uma referência de jogador de tênis. Como referência no esporte, Wander assumiu o cargo de vice-presidente da Federação de Tênis de Minas Gerais. Foi nessa função que ele propôs a Zé Alonso a criação da Academia de Tênis no Estrela, que se tornou a maior do interior de Minas. Eu consegui trazer dois grandes campeonatos internacionais. Veio gente do Cazaquistão, Japão, Estados Unidos, o maior campeonato. Nestas competições, o presidente da Federação Mineira de Tênis morreu e assumi o cargo para dar continuidade ao mandato. Fiquei lá um ano, e na reeleição não quis dar continuidade, porque a Federação é em Belo Horizonte, e não tinha porque eu, morando aqui, ser presidente lá.
Como está a reestruturação da Sede Campestre e o investimento na Urbana?
O Estrela é um dos poucos clubes de Minas Gerais que tem duas sedes. Tem a sede do Centro, que é o metro quadrado mais caro hoje na cidade, e também a Sede Campestre, que é uma conquista muito grande na época do Zé Alonso. Ela foi toda reformada, e hoje a gente está dando uma repaginada nela, formando toda uma estrutura. Hoje temos um grande número de associados. O sucesso é muito grande na Sede Campestre porque é uma sede muito bonita. Então estamos investindo muito lá para conciliar essas duas sedes.
Um dos investimentos mais interessantes, que atraiu mais as pessoas, foi em relação às crianças. Nós fizemos um parquinho para as crianças, um parque que realmente necessitava no Centro, e depois levamos outro parquinho para a Sede Campestre. Reformamos os banheiros e o salão nobre.
E hoje como está o Estrela?
Uma das maiores felicidades que eu tenho é ver que o Estrela tem os maiores números de atletas infantil e juvenil. Então é muito grandioso, é muito satisfatório ver o valor social que tem esse Clube. A academia do Estrela é a segunda maior de Divinópolis, tem mais de 800 atletas. Nós temos atividades esportivas de todas as modalidades, você vem aqui no final de semana ou durante a semana e vê que o clube está movimentado. Minha felicidade é muito grande por que minha vida foi esporte, participei de todas as modalidades, então o que eu fiz no passado eu estou vendo acontecer no presente. Estou muito feliz, fiquei muito assustado no momento, mas adoro desafios. Mas não deixei por menos, arregacei as mangas, convoquei alguns amigos que foram tão corajosos quanto eu, e chegamos aonde chegamos.